Por onde recomeçar…

24 de fevereiro de 2024
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Nesse período de crise, nos deparamos com o aumento de desligamentos, reduções salariais, recontratação por baixos salários, redução do número de contratações e exigências de qualificação que desafiam muitos(as) trabalhadores(as) a retornar ao mercado de trabalho.

As sugestões, para sair do mal estar do status “desempregado(a)”, são muito frequentes, como por exemplo: reinvente-se! Quem já ouviu ou reproduziu essa frase? Não é tão simples assim, por que envolve uma série de fatores que precisam ser considerados. Pudera apenas uma frase impactante e tudo mudar.

Talvez, seja complicado em um primeiro momento buscar referências para (re)inventar, principalmente, se acabou de sair de um processo de trabalho tóxico, abusivo e/ou precarizado.

Listei, abaixo, algumas orientações que faço para pessoas que tiveram os vínculos trabalhistas rompidos, inclusive eu já coloquei em prática, espero contribuir para a sua retomada profissional, são elas:

  • identificar o motivo que levou ao desligamento.
  • avaliar se era um local que favoreceu ao adoecimento físico e/ou mental. (inclusive escrevi um artigo aqui no meu perfil-LinkedIn sobre modelos de gestão)
  • recorrer às instâncias de proteção ao(à) trabalhador(a) caso tenha sofrido alguma violação.
  • buscar apoio profissional para ir, aos poucos, se desconectando das consequências negativas do vínculo, bem como os reflexos que a perda deste provocaram. Cabe aqui contribuir que existem clínicas-escola de psicologia, procure nas faculdades, centros universitários e universidades os cursos de psicologia, pois fazem atendimento gratuito à comunidade.

Nesse processo de (re)programar, diria… busque na sua bagagem quais foram as suas melhores conquistas? Quais foram as suas descobertas? Liste quais foram as suas contribuições nos processos coletivos de trabalho? Qual foi a sua colaboração por onde passou? Quando foi admitida(o) na última empresa, qual foi o projeto que precisou abrir mão? Talvez seja o momento de refletir se agora é o “time” para retomar. Quem sabe?

Um ponto importante para se perguntar: a toxidade do processo de trabalho lhe proporcionou fortalecimento? Se sua resposta foi não, volto à proposta do apoio profissional, para se libertar das consequências e, destas, a saída para seguir a caminhada. Se sim, quais foram os ganhos?

Você já está (re)começando!

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