Mulheres vítimas de violência receberão o botão do pânico no DF

8 de março de 2020
Editoria de Arte/Metrópoles
Editoria de Arte/Metrópoles

Na análise como especialista em uma matéria do Metrópoles sobre mulheres vítimas de violência e o botão do pânico, destaquei que o dispositivo é uma medida necessária, mas deve ser integrado a abordagens mais amplas de enfrentamento à violência de gênero. Enfatizei a importância de processos educativos que abordem questões como misoginia, machismo e patriarcado, incluindo homens e meninos no debate como parte de uma estratégia reflexiva e inclusiva para reduzir a violência de gênero.

Sublinhei que, apesar do medo dos desdobramentos após denúncias, a garantia de proteção é crucial para reduzir casos de feminicídio e agressões domésticas. Alertei que a violência de gênero é estrutural e histórica, exigindo a intervenção do Estado. A demora na implementação do botão do pânico e das tornozeleiras no DF foi atribuída aos preconceitos sociais e à falta de compreensão da Lei Maria da Penha, segundo minha análise.

Além disso, destaquei a necessidade de investimentos em instituições como a Casa da Mulher Brasileira e nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) no Distrito Federal. Ressaltei a importância de trabalhar na formação dos homens em diversas fases da vida para combater a apropriação e dominação dos corpos femininos, intervindo no imaginário que permite a perpetuação da violência de gênero.

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